27.3.14

esta viagem anda meia atribulada. as janelas têm os vidros sujos, há uma data de livros a cobrir a vista e existem imensos papéis pelo chão que não me deixam andar descalça confortavelmente. as árvores começam a florir mas está demasiado frio para sentar e assistir à maravilhosa transformação da natureza. cá dentro [de casa] é tudo feio e tudo respira um ar cansado e velho. mas este frio... e agora, chuva! sinto os olhos a fechar e só peço por umas férias numa ilha desabitada, onde não há naufrágio de memórias, e o sol rodopia de felicidade. mas por enquanto, há que sobreviver a estes dias. porque melhores tempos virão.

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