21.11.18

passamos por diferentes fases da vida, e não somos sempre os mesmos. quem eu fui há anos, não é quem eu sou. e quem eu sou, não será quem eu serei daqui a uns anos. ao pensar no "I'm Not There" (2007), só frisei... que melhor maneira há para demonstrar que não somos os mesmos que já fomos sem ser com diferentes actores, que demonstrem coisas diferentes de fases diferentes da vida? 
as pessoas são mesmo isto, actores da vida - não, não é a frase cliché de que a vida é uma peça de teatro. mas somos actores, somos personagens, todos os dias, em diferentes situações, em diferentes ambientes, em diferentes locais. e depois, ainda somos personagens em diferentes tempos. nunca somos os mesmos. e somos uma personagem com várias personagens no seu interior. 

2 comentários:

  1. Gosto, mas, no meio disso tudo, quando somos nós próprios? Qual dessas personagens é que é a nossa essência quando estamos sozinhos? Ou será que já não sabemos qual é, e somos (só) isso, uma amálgama de várias personagens?

    beijinhos **

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    1. O facto de termos várias personagens não destrói a nossa essência... pelo contrário, é o que a reforça. Nós só chegamos até nós através dos outros, e daquilo que nos rodeia. Só sabemos o que realmente gostamos conforme descobrimos as coisas, e nunca as descobrimos da mesma forma - é o que acontece quando, em dado momento, não gostamos de algo, e muito tempo depois descobrimos que, afinal, adoramos! No fundo, por muitas personagens que criemos, a história de todas elas é comum. Somos sempre versões melhoradas de quem fomos.

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