10.8.19

os dias têm passado mais rápido. tenho feito mais trabalho mas parece nunca ter fim - embora algum dia será o último dia a trabalhar varandas. mesmo assim, sinto que faço pouco. 
tenho tido alguns dias piores, outros dias melhores. tenho andado fixada em coisas que não queria - séries e, talvez por me ter enclausurado, necessidade de mais contacto físico, ao mesmo tempo que, desde 29 de Junho, tenha sentido mais ansiedade para sair de casa e fazer longo percursos a pé. por causa disso, deixei as caminhadas ao domingo, que já andava a tentar retomar em Junho. como não sou pessoa de se deixar ficar com a ansiedade, tenho tentado mudar a coisa, o que não é nada fácil - nunca foi, mas ter uma crise em público parece que abala o resto do ano e lá se vai o que construí durante imenso tempo [imenso tempo como quem diz, porque vários meses sem crises parecem uma eternidade quando passámos os últimos anos a tê-las]. 
a alimentação também tem sofrido, e eu [mentalmente]. não sei se é por causa da ansiedade, em princípio não será, mas ando com apetites para os doces, principalmente enquanto trabalho. acontece o mesmo enquanto vejo séries, mas isso é normal - ainda não consegui separar a acção do episódio com a minha realidade! mas sei que não posso comer sempre que estão a comer na série. felizmente não acontece com todas. 
à conta do último post, e por causa de uma série de esquecimentos que já me deixavam irritada para trabalhar, voltei ao ginkgo biloba. as dores de cabeça e pescoço nas últimas semanas têm sido insuportáveis, e após quatro anos posso afirmar que não pode ser dos suplementos. penso eu. no fim de contas, pode ser um efeito secundário a longo prazo, visto que há essa probabilidade com o ginkgo biloba - o que também explicaria a redução da falta de vista, as tonturas e as dores de cabeça em 2015. mas analisando bem a questão, não pode realmente ser assim visto que as tonturas apareceram em 2013, quando nem tomava nada. eu só concluo que é da idade, e de estar a envelhecer. estou mais com os pés para a cova do que para a vida. ou talvez a vida seja sinónimo de ter dores para saber que tudo é real. e sei lá mais o que estou a dizer. só sei que tenho coisas para acabar, mal tenho registo do que se passa, e anda tudo a passar por mim. 

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