ao ponto que chega o meu egoísmo... ou autocentrismo (existe tal palavra?). há momentos, dei por mim a pensar no quão favorável tem sido este tempo esquisito. desgosto, por completo, do verão em Lisboa. o ar torna-se pesado, muito abafado, e é um calor insuportável. e pensei que os astros e astrinhos, ao saberem que este ano andaria por aqui nesta altura, trataram de se alinhar para me proporcionar um ambiente minimamente suportável.
lembro-me perfeitamente quando, em Maio 2009, andei por aqui a transpirar por todos os lados, e o único sítio em que estava bem era em frente a uma ventoinha, feita Cristo Rei. e, por isso, sempre fiz por fugir daqui em Junho e regressar em Setembro, altura em que também apanhava um calor desgraçado, mas sempre era um ar de quem caminha para outro tempo, e tornava-se mais aceitável.
mas o meu raciocínio é mau como tudo. o tempo que tem feito não é só para mim, e embora ande toda a gente à espera de sol e praia, não posso crer que os astros se alinharam por minha causa. ainda assim, agradeço ao universo por este tempo algo inconstante. ou todas as coisas que aconteceram (e ainda acontecem) para fazer com que estes últimos meses sejam suaves de se viver. (ou estarei eu a promover um agradecimento ao impacto ambiental que se tem feito? espero que não...)
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